sábado, 14 de fevereiro de 2015

São Pedro do Sul - Bordonhos

Freguesia de Bordonhos




Brasão: escudo de prata, duas rodas dentadas de ouro, alinhadas em faixa; em chefe, Agnus Dei de prata, nimbado de ouro, sustendo com a mão direita uma haste crucífera de ouro de onde pende um lábaro de prata, carregado de uma cruz de vermelho; em campanha, um feixe de três espigas de milho de ouro, atadas do mesmo e folhadas de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "BORDONHOS".


Bandeira: branca. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.


Selo: nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Bordonhos - S. Pedro do Sul".



Bordonhos é uma freguesia portuguesa do concelho de São Pedro do Sul, com 150,15 km² de área e 547 habitantes (2011). Densidade: 317,1 hab/km².
Situa-se aproximadamente a 3 quilómetros de distância de São Pedro do Sul.
Dispersa por 5 povoações, entre elas: Alto Barro, Bordonhos, Figueirosa, Ribeiro e Vilar.
Bordonhos tem várias divisões. Mais próximo de São Pedro do Sul está Vilar, que por si só constitui uma outra pequena povoação. A fazer fronteira com a freguesia de Serrazes temos Figueirosa. O Centro da aldeia gira em redor da Igreja Paroquial. Mais abaixo da mesma temos a antiga Casa dos Duques de Bragança, hoje transformada em bar, situada no Paço.
Perto do Paço, a sensivelmente menos de 1 km temos a Nogueira. Onde se encontra uma casa senhorial, que se encontra habitada.
As pessoas da terra, principalmente as mulheres, trabalham na agricultura, os homens trabalham na construção civil e os mais novos, trabalham nas fábricas da zona industrial do Alto Barro, que fica mesmo ao lado.
Um habitante de Bordonhos é conhecido por Bordonhense.

História

Bordonhos deriva do antropónimo moçárabe “Iben Ordonis”, nome do proprietário de uma “vila”, que passou a ser o nome desta terra. Em 1258, nas inquirições de D. Afonso III, a freguesia tinha o nome de “Vaordomos”, o qual após várias transformações fonéticas, se fixou em “Bordonhos”.

Esta freguesia é anterior à Nacionalidade, sendo o seu documento mais antigo, datado de 1030. Este documento trata-se da venda de uma propriedade, situada em Figueirosa, feita por um tal Balteiro a Iben Egas, que devia ser moçárabe, a avaliar pelo “Iben” do nome. Outros documentos do século XII falam sobre Bordonhos, em especial variam cartas de venda a D. Joao Gondesendes ou Gosendes, rico proprietário da região. As sucessivas cartas, que referem todas as propriedades que comprou, têm as seguintes datas: 1098, 1104 e 1107. Isto comprova o poder económico desta personalidade, numa época em que a riqueza se media pela quantidade de terra possuída. Não se sabe nada acerca da naturalidade de D. João Gosendes, sendo normal, se não fosse Lafonense que a sua presença em terras de Lafões se devesse a elos familiares.    

A freguesia de Bordonhos, documenta pelas Inquirições de 1258, já tinha associadas as localidades de Figueirosa e Vilar. Estas três localidades eram as principais da paróquia, quer em termos populacionais, quer pela categoria dos seus possuidores, que eram cavaleiros fidalgos.

O primeiro fundador do morgado de Bordonhos foi Gonçalo Annes Homem, o Sénior, filho de D. João Pires Homem e D. Alonça Nunes Vives. Nesta época, o morgado abrangia uma área que ultrapassava a légua, dentro da qual ficava a povoação. Sucedeu-se no morgado o seu irmão Gonçallo Annes Homem, que casou com D. Isabel de Sousa, trineta de D. Afonso III. O último representante do morgado de Bordonhos foi Ruy Lopes de Sousa e Lemos de Carvalho e Vasconcelos, que morreu sem descendência.

A posse da Casa passou depois para as duas irmãs, D. Ana e D. Margarida, que morrendo também solteiras e sem descendência, legaram o seu património de Bordonhos a Pedro Brum da Silveira Pinto da Fonseca, de Santar.

 Até 2005 o proprietário daquilo que resta do antigo morgado de Bordonhos foi D. Duarte Pio de Bragança.
Actualmente o proprietário daquilo que resta do antigo morgado de Bordonhos é o Engenheiro Manuel Casais.

O ponto turístico da freguesia com mais destaque é a Casa do Paço.



Casa do Paço

A Casa do Paço, construção iniciada no séc. XIII e ampliada posteriormente, mantém a estrutura de uma habitação tradicional e senhorial da Beira Alta, tem também uma Igreja Paroquial situada a sul da casa da qual dista cerca de 50 metros.
Está construída numa pequena elevação dum maciço granítico, de onde se avista o vale fértil e agrícola da povoação de Bordonhos e no horizonte os maciços da Serra da Arada, do S. Macário e de Montemuro.


Casa de Fidalgos da Casa Real, que segundo a história o 1º Morgado de Bordonhos, foi Gonçalo Anes Homem, cujo título foi atribuído em 1369.
Casa Foral, onde era entregue o foro (uma renda anual) pelos lavradores das terras que as cultivavam. O foro era pago em géneros, nomeadamente: alqueires de milho, almudes de vinho, carros de lenha, arráteis de carne (presunto), galinhas e meadas de linho.
A povoação de Bordonhos, cujas habitações em granito constituem uma arquitectura e traça tradicional das casas beirãs dos lavradores.

(Casa do Paço vista da Igreja)

(O vale onde está implantado o paço era conhecido, já no século XII, por Valle Ordonis ou Vaordonios, o que veio a dar “Bordonhos”).


O fértil vale onde está implantado o paço era conhecido, já no século XII, por Valle Ordonis ou Vaordonios, o que veio a dar “Bordonhos”.






Igreja Matriz de Bordonhos

A Igreja Paroquial de Bordonhos era a abadia da apresentação dos Lopes de Sousa, Morgado de Bordonhos e cavaleiro da Ordem de Cristo, no antigo concelho de Alafões. Anteriormente, havia sido abadia no termo da vila de Trapa. Hoje, eclesiasticamente anexa a Serrazes. Diocese de Viseu.

(Igreja Matriz de Bordonhos)

(Relógio da torre sineira da Igreja Paroquial de Bordonhos)



(Brasão da Igreja)


RUI LOPES DE SOUSA E LEMOS, Senhor do Morgado de Bordonhos, casou em Lamego com D. Antónia Adelaide Taveira de Lira e Menezes, filha de Manuel Carlos Teixeira Pimentel de Carvalho, Senhor do Morgado de Guiães, e de s. m. D. Maria Rosa Umbelina de Menezes e Lira; neta paterna de Manuel Carlos Teixeira Pimentel (filho de José Teixeira de Macedo e de s. m. D. Maria de Carvalho) e de s. m. D. Antónia Rosaura de Vasconcelos (filha de João Cardoso Garcês, Fidalgo da Casa Real e Capitão-Mor de Almendra, e de s. m. D. Paula Maria de Menezes), neta materna de Pedro Lopes Calheiros de Benevides, Fidalgo da Casa Real, Senhor da Casa de Calheiros, em Ponte de Lima, Cavaleiro professo da Ordem de Cristo, Mestre de Campo (filho de Francisco Jacome Lopes Calheiros e de s. m. D. Maria Benevides Pereira) e de s. m. D. Maria Quitéria de Lira Manuel e Menezes (filha de D. António Jacinto de Lira Trancoso Sottomayor, Senhor da Casa de Lira, na Galiza, e de s. m. D. Leonor Manuel de Menezes). Tiveram:



 a)FRADIQUE LOPES DE SOUSA ALVIM E LEMOS, Moço-Fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, Senhor da Casa de Bordonhos, 2º Conde de Subserra, pelo seu casamento com sua prima D. Maria Mância de Lemos Roxas Carvalho e Menezes Pequeno Chaves Teixeira Vahia.

 b)DIOGO LOPES DE SOUSA, casado e com descendência.

 c)D. ANA DE SOUSA ALVIM DE LIRA E MENEZES, casou a 29 de Junho de 1819 com o seu tio, José Taveira Pimentel de Carvalho e Menezes, n. a 6 de Setembro de 1778 em Lamego e f. a 16 de Dezembro de 1886 no Porto, 1º Visconde de Guiães, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Coronel das Milícias de Lamego, filho de Manuel Carlos Teixeira Pimentel de Carvalho, Senhor do Morgado de Guiães, e de s. m. D. Maria Rosa Umbelina de Menezes e Lira; neto paterno de Manuel Carlos Teixeira Pimentel (filho de José Teixeira de Macedo e de s. m. D. Maria de Carvalho) e de s. m. D. Antónia Rosaura de Vasconcelos (filha de João Cardoso Garcês, Fidalgo da Casa Real e Capitão-Mor de Almendra, e de s. m. D. Paula Maria de Menezes), neto materno de Pedro Lopes Calheiros de Benevides, Fidalgo da Casa Real, Senhor da Casa de Calheiros, em Ponte de Lima, Cavaleiro professo da Ordem de Cristo, Mestre de Campo (filho de Francisco Jacome Lopes Calheiros e de s. m. D. Maria Benevides Pereira) e de s. m. D. Maria Quitéria de Lira Manuel e Menezes (filha de D. António Jacinto de Lira Trancoso Sottomayor, Senhor da Casa de Lira, na Galiza, e de s. m. D. Leonor Manuel de Menezes). Tiveram:

 ca)DUARTE TAVEIRA PIMENTEL DE CARVALHO E MENEZES, n. na Freguesia da Sé, na cidade de Lamego, e f. em 1847. Casou com D. Maria Amália das Dores Machado Castelo-Branco, n. a 26 de Março de 1831 na Legação de Portugal em Madrid, e f. a 10/IX/1897, na Freguesia de S. André, em Lisboa, filha de D. José Maria de Castelo-Branco Correia e Cunha Vasconcelos e Sousa, 1º Conde da Figueira, e de s. m. D. Maria Amália Machado Eça Castro e Vasconcelos Magalhães Orosco e Ribera; neta paterna de José Luís de Vasconcelos e Sousa, 1º Marquês de Belas, e de s. m. D. Maria Rita de Castelo-Branco Correia e Cunha, 1ª Marquesa de Belas e 6ª Condessa de Pombeiro, neta materna de Luís Machado de Mendonça Eça Castro e Vasconcelos e de s. m. D. Maria Ana de Saldanha Oliveira Daun (Rio Maior). Tiveram um filho que morreu com poucos meses.

 cb)D. MARIA ANTÓNIA ADELAIDE TAVEIRA DE SOUSA ALVIM DE LIRA E MENEZES, n. a 24 de Outubro de 1821 e f. em Lisboa a 31 de Janeiro de 1907. 2ª Viscondessa de Guiães. Casou com João da Silveira Pinto da Fonseca, n. a 16 de Outubro de 1805 e f. a 11 de Fevereiro de 1858, 2º Visconde da Várzea, Senhor das Casas da Várzea e do Cabo de Valdigem, Oficial de Cavalaria, Presidente da Companhia Geral dos Vinhos do Alto-Douro, Comendador da Ordem de Cristo, filho de Bernardo da Silveira Pinto da Fonseca, 1º Visconde da Várzea, e de s. m. D. Mariana da Silveira Pinto da Fonseca; neto paterno de João Brum da Silveira Pinto da Fonseca e de s. m. D. Isabel Rita da Câmara de Figueiredo e Castro. Neto materno de Francisco da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira, 1º Conde de Amarante, e de s. m. D. Maria Emília Teixeira de Magalhães e Lacerda.
Rui Lopes de Sousa Alvim Lemos e Menezes (falecido em 1914) ou, simplesmente, Rui Lopes de Sousa foi Senhor das Casas de Bordonhos, Torre do Pinheiro (em Barcelos), Santar e Fataúnços.
A Casa de Santar é conhecida como a Casa das Fidalgas

Cronologia

Séc. 14 / 15 - o Solar foi originariamente erguido a partir de uma torre senhorial medieval, patente na toponímia no lugar, Largo da Torre, que se situava na área correspondente ao actual corpo central da Casa, construído no séc. 17, por Domingos de Sampaio do Amaral para a sua filha D. Joana de Sampaio, pelo casamento desta com João de Almeida Castelo-Branco, conhecendo várias fases de construção e remodelações; séc. 18 - os senhores da Casa de apelido Sousa, eram descendentes do Mestre da Ordem de Cristo, D. Lopo Dias de Sousa, bisneto de D. João III. A fundação da casa é Amaral e Castelo Branco detentores da capitania-mor do concelho de Senhorim e instituidores do morgadio de Santar, aliando-se matrimonialmente aos senhores de Bordonhos, morgadio instituído por Gonçalo Anes Homem, alcaide-mor de Viseu em 1358 e vinculado por Heitor Homem de Sousa em 1533, cujos descendentes deram primazia ao apelido Sousa de Alvim; 1789 - Foram apeados alguns elementos que tinham sido construídos para ampliação da Casa, tal como um andar suplementar no corpo central e uma torre; séc. 19 - o último morgado foi Rui Lopes de Sousa de Alvim e Lemos de Carvalho e Vasconcelos, falecido em 1914; séc. 20, início - as últimas gerações da família fixaram-se na casa das fidalgas; 1934 - Pedro Brum da Silveira Pinto da Fonseca, descendente dos condes de Amarante, herdou a Casa de parentes da família Sousa e Alvim; 1950 - o proprietário efectuou diversas obras de renovação e remodelação no interior da Sala de Jantar e Escritório, refazendo o tectos e no exterior, onde foi acrescentada a varanda alpendrada; 1975 - a propriedade da casa das fidalgas passou para a posse de D. Duarte e D. Miguel de Bragança; 1997, 10 Março - despacho do Ministro da Cultura, classificando-o como IIP.

A freguesia tem também como monumentos um Cruzeiro e um Pelourinho, Alminhas, Moinho de pedra.



(Cruzeiro)


(Pelourinho Centenário da Independência de Bordonhos)


(Alminha em Cruz)


(Alminha de 1855)

(Moinho em Bordonhos)

A freguesia de Bordonhos é tradicionalmente agrícola, sendo os produtos cultivados (milho, batata, feijão, fruta) essencialmente para consumo próprio. Também se produz vinho mas em quantidades reduzidas uma vez que não tem comercialização massiva.

A pecuária incide principalmente na criação de bovinos de raça frísia, para produção de leite e carne, que ao contrário da agricultura se encontra mais industrializada.

O sector secundário tem um peso igualmente relevante na freguesia porque representa uma importante fonte de emprego para a população local. Bordonhos possui um parque industrial constituído por fábricas e armazéns que trabalham nas seguintes áreas: mobiliário, têxteis, panificação, serralharia e decapagem, carpintaria, serração de madeira e pedra e fábrica de redes de pesca.

No sector terciário existem alguns estabelecimentos comerciais como oficina de mecânica, cafés, restaurantes e um posto de correios.

Festas e Romarias: 

S. João (23 e 24 de Junho)

No Largo da Igreja no dia de S. João de manhã, celebra-se uma missa acompanhada de uma procissão.

Orago:
(S. João)

No dia de S. João de manhã, vai-se á missa e a uma procissão.

 À tarde, faz-se o salto ao galo e um arraial popular.

No largo da festa, faz-se uma quermesse, onde as pessoas compram rifas, para receberem algumas prendas.

Gastronomia da festa:

É de tradição as pessoas da terra fazerem caldo verde, frango no churrasco e sardinhas assadas para vender aos visitantes.
No largo da festa, faz-se uma quermesse, onde as pessoas compram rifas.
À tarde, fazem o salto ao galo e um arraial popular.

Há também alguns jogos tradicionais realizados em épocas festivas, tais como:
A Malha,
A Cabra-Cega,
O Jogo do Pião,
O Salta o Galo
e o Jogo da Patela (macaca).

Joga-se á malha, cabra-cega, jogo do pião, solta o galo e o jogo da patela.

Artesanato:

Na actualidade não há nenhum tipo de artesanato em Bordonhos.

Mas até à década de 40 fabricava-se na agricultura o linho que no final da sua produção agrícola passava por vários processos manuais, como a massadela, a estrigadela, e muitos outros até o linho ficar pronto para ir para o tear.

A linha ia para os teares onde se convertia em pano que depois era bordado e rendilhado.

Este seria para satisfazer necessidades pessoais e para fins decorativos, ou seja, o linho era utilizado para fazer lençóis, toalhas de rosto e para enfeitar móveis e os altares da igreja e das capelas da freguesia.

Gastronomia:

Na freguesia existem alguns pratos típicos, tais como:

  • Feijões com couves e carne de porco
  • Vitela assada com batatas e arroz no forno à moda de Lafões
  • Arroz de pato à lafões


    Ingredientes:

    1 pato, 250g de presunto, 1 chouriço ou 1 salpicão, 250g de carne de vaca de cozer 3 cenouras, 2 nabos, 1 couve penca, 300gr de feijão verde, 1 cebola, 1 colher de sopa de azeite, 2 cravinhos, 500gr de arroz e vinagre.

    Preparação: Mata-se o pato e recolhe-se o sangue para um recipiente, onde já se deitou cerca de 0,5 dl de vinagre.

    Mexe-se até o sangue arrefecer.
    Depena-se o pato em seco, enquanto está quente.

    Coze-se o pato com o presunto, o chouriço (ou salpicão) e a carne de vaca.Com uma escumadeira limpa-se a espuma escura que vem à superfície e, quando as carnes estiverem cozidas, juntam-se os legumes, excepto a cebola.

    Prepara-se a calda para o arroz fazendo um refogado com a cebola picada e o azeite e veja-se com o caldo da cozedura das carnes e dos legumes, ao qual se juntam os carrinhos.

    Junta-se o arroz bem lavado e enxuto e deixa-se cozer numa quantidade de água que seja duas vezes e meia o volume do arroz.

    Num recipiente que possa ir ao forno e à mesa, deixa-se metade da porção do arroz e espalha-se por cima o pato desossado e em bocados o chouriço (ou o salpicão) cortado em rodelas, o presunto, as hortaliças e a carne de vaca igualmente em pedaços. Cobre-se com o restante arroz e leva-se ao forno a alourar. Se necessário, para evitar que o arroz fique muito seco, antes de se introduzir no forno, rega-se com um pouco do caldo de cozer das carnes.

1 comentário:

António Maio disse...

Excelente informação, os meus parabéns!
Encontrei esta publicação ao pesquisar por BORDONHOS, um dos meus apelidos, a fim de recolher informação sobre as raízes da minha família.
Cumprimentos.