Quando olho para trás nunca me
sinto perdido.
Aprendi que relativizar as
coisas desagradáveis da vida é extremamente importante.
Não fico a lamentar, nem
dividido entre o que os outros vêem em mim e no que eu gostava de ser.
Porque sou quem sou ...
Intemporal e repleto de magia.
Vivo o dia a dia com muito
carinho, quando me permito ter tempo para estar comigo mesmo.
Tudo na vida segue um
equilíbrio, num passe de mágica.
Os pensamentos tristes
desaparecem, apagados por outros, mergulho exaustivamente, nos erros e memórias
e descrevo com humor os pequenos detalhes.
Onde estão os meus sentimentos?
Sentimentos de paixão, que me
ficaram no coração...
Hoje guardados na memória!
Esta é a minha harmonia, não
algo de absoluto.
O sentido do limite,
o sentido profundo da minha
existência.
Os pensamentos são cruéis,
gerir as palavras que uso passa da melancolia à frivolidade.
Partir à conquista dos
prazeres,
Amar à velocidade da luz,
Sentir o bater do coração,
Ver o nascer do sol, valoriza
para sempre a minha vida.
Faz-me parar e conhecer-me
melhor.
E este sentimento fará...
Quando olhar para trás, nunca
me sentir perdido, pelas saudades do tempo.
Foi assim que cresci, em todos
os sentidos, num submundo de cheiros intensos.
Passei a pensar de uma outra
forma na vida, a dar valor ao que realmente tem valor, quando olho para trás.
© Carlos Coelho
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